Homenagens : 

Amàlia

 
Amàlia
 

Lisboa da
da Mouraria
da velha Rua da Palma,
foi là um dia
Que o fado me prendeu a alma,

mesmo ao lado
a guitarra chora o fado
e soa a voz de fadista
de pele morena,
boca pequena
e olhar de artista

mulher de encanto
com a voz teceu um manto
na velha Rua da Palma
Lisboa,Mouraria,
onde lavei minha alma
naquele dia

Lisboa da Mouraria
onde o fado me prendeu a alma
sim nesse dia
em que a guitarra chorou o fado
e mesmo ao lado
de pele morena
boca pequena
olhar de artista
Amàlia canta o fado
com um olho fechado
À FADISTAAAAAAAAAAAA


Cada vez que a torneira se abre, saem rios de palavras que tento juntar com um lápis, para matar a minha sede, é assim que nasce a minha poesia

 
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csantos
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/01/2011 19:24  Atualizado: 12/01/2011 19:24
 Re: Amàlia
Não podia deixar passar esta homenagem a Amália.
"Lágrima"
(Amalia Rodrigues/Carlos Gonçalves)

"Cheia de penas
Cheia de penas me deito
E com mais penas
Com mais penas me levanto
No meu peito
Ja me ficou no meu peito
Este jeito
O jeito de querer tanto

Desespero
Tenho por meu desespero
Dentro de mim
Dentro de mim o castigo
Eu nao te quero
Eu digo que nao te quero
E de noite
De noite sonho contigo

Se considero
Que um dia hei-de morrer
No desespero
Que tenho de te nao ver
Estendo o meu xaile
Estendo o meu xaile no chao
Estendo o meu xaile
E deixo-me adormecer

Se eu soubesse
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias
Tu me havias de chorar
Por uma lagrima
Por uma lagrima tua
Que alegria
Me deixaria matar"


Apenas uma nota Amália cantava o Fado com os olhos fechados.

Toda a Luz Poeta.

Um Abraço.