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ECOS DO TEMPO

 
ECOS DO TEMPO
 

ECOS DO TEMPO

Ecos ressoam nos labirintos audíveis
Alaridos e gemidos, velhos tempos
Tempo armistício, razões perecíveis
Ficaram nas lavras deste destempo.

Fio cortante das horas irrevogáveis
Na garganta o grito que desaba o lenho
Na floresta dos meus cabelos indeléveis
Tento apoiar-me nas lembranças que tenho.

Não passam mais as caravanas da alegria
Nem o mar apresenta-se com suas naus
Vazio de sal, velas brancas de Santa Luzia.

Ofuscada visão, brumas e obliteração, caos
Duma alma sem terceira visão e acrinia
Seca lacrimal, não navega mais outras naus!




"A vida de um poeta é como uma flauta na qual Deus entoa sempre melodias novas." (Rabindranath Tagore)
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http://taniamarapoesias.blogspot.com


 
Autor
Tânia Mara Camargo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/01/2011 23:51  Atualizado: 11/01/2011 23:51
 Re: ECOS DO TEMPO
Aplausos e parabens pelo belo soneto! Gosto imenso da musica dos Pink Floyd. Beijos!


Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 12/01/2011 01:45  Atualizado: 12/01/2011 01:45
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: ECOS DO TEMPO
Lindona,

Esse veio lá de dentro.

Beijão


Karla B