Prisioneiro do pensamento
Mas que controla a razão
Eu que morro em tormento
Invejo o seu talento
Opõe-se às livres armas
Triste gelado meu ser
Do fogo que não apagas
Do meu triste viver
Destacas a harmonia
Encobres a tristeza
Mas finges alegria
Também o faço, à beleza
Forjo estátuas para ti
De ouro ou marfim
A poesia do silêncio
Parares-me num momento
Prisioneiro do pensamento
Prisioneiro do teu amar
Pedro Carregal