Não sei porque eu desisto assim
Sei que estás feliz longe de mim
Respiro fogo, tentação
E o engodo, do coração
Teima em cansar
Àquela hora,
Quando eu me for embora
Saberei que agora
Foi momento de parar
Sorrisos de hortelã
Da tua boca pagã
São loucuras, ilusões
Porque é tu me fazes matar corações
Há muito desaparecidos
Naquele instante
O silêncio será constante
Serei louco e delirante
Esquecendo os momentos vividos
Ai, som de desespero
A minha voz, que espero
Que faça a cortesia
Como por magia
Me cale de vez
São juras de lealdade
Quando houve felicidade
Entre aquela cumplicidade
De tudo o que não se fez
Fico sem desagrado
Se souber que calado
Possa morrer de solidão
Ó magoas de emoção
Estou feliz por não estares comigo
São amarguras da minha sede
Que mente, que não bebe
Não sei mais se consegue
Não sei mais se consigo
Pedro Carregal