Choram as musas
a ausência dos teus poemas.
Nos cabelos embaraçados,
nos vestidos estampados,
arrastam a poeira do tempo.
Loucas,
não ouvem a chuva,
não vêem as flores
no deserto das manhãs.
Quando dorme o sol,
seguem teu caminho,
e te perdes entre fantasmas
e seres dementes.
Poemas em ondas deslizam nas águas.