Em cada uma, sonhos estilhaçados,
Entre rostos perdidos das luzes...
Das obras dos condenados,
Enterrados no Morro das Cruzes...
Lá, onde todo dia sopra o vento,
Cantando a melodia do medo...
Assegurado por um novo advento,
Escrita pela maestria de um aedo...
Que nasceu filho do escuro,
E equilibrado sobre o muro,
Ele um dia morreu...
E as lembranças do que fora seu,
Levadas ao confim do inferno,
Transformando-o em um ser eterno...