Destino Circunscrito
É o tempo, Intensidade pelo qual se muda.
A celeridade dos segundos é o que ultrapassa,
Os olhos cálidos, indagam a boca muda,
Passou-se a vida, que um dia teve a graça.
Quando prisco, reinava-se a fugacidade,
Sentia todo prazer de um corpo alento,
Recordo o ósculo, na sublime imaterialidade
Mas, ausenta o gosto, que me toma o pensamento.
De forma insípida, é como o tempo nos toma,
Longínquo já não mais prevalece ditoso!
Ímpeto que me exalta como em coma,
Pois sinto pena! Do corpo relutado e torporoso...
O medo é apenas uma das circunstâncias,
É instável, para um homem que se julga indene.
Venha-me pois, a idolatria dessas instâncias,
Do corpo morto, mas, o sentir d'alma perene.
Em algum lugar da mente, coexistem memórias,
Enfrentando obstáculos em todas as manhãs,
Ás vezes relembra do triunfo, as glórias,
Que já equivocadas, pelo tempo aos cãs!
Se por cada segundo, deflagra-me um pedaço,
Não tenho porque, motivos a cada dia!
Isto em cada momento, impacto! Ao mero disfarço,
Amortiza-me como lume, em plena abulia!
Se volta-me... E quisera! Tal possível virtude,
Não irei ao tom austero, perder-me jamais,
Perdão àqueles, a quem deixarei uma infinda senectude,
Pois, o corpo de que mais sente não me sente mais!
oO Regougar))
Autoria: oO Regougar de Um Pensamento