São as almas
Pintadas de uma cor que não me lembro
Que sussuram as tais palavras
Que Eles juram ouvir
Antes do eterno amanhecer.
As almas
Que se riem dos outros
Daqueles, dos que já não interessam
Mutilando assim essas mentes
Que nada do mundo podem tocar.
São as almas
Que se vestem de Bondade
São crueis, sem piedade,
Levando tudo com elas
Deixando um rasto de amargura no meu peito.