Num balão fantasioso
Escondo os atalhos da vida
Ato com fio airoso
Nas pontas pena contida
Ponho para trás das costas
Tudo o que magoou
Que fios de neve deixou
Agruras e dores ocultas
Velhas feridas, labutas
Fecho em saco apertado
Por vezes meu rosto fechado
Deixa fugir uma lágrima
Não será auto estima
Muito menos negação
São folhas mortas p`lo chão
Que desceram as encostas
As encostas do meu viver
Tem dias que me sinto assim
Nada faço para esconder
Solto o balão ao alto
Deixo o fio correr
Vai, leva para longe de mim
As mágoas a desvanecer.
Antónia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...