De olhos abertos viajo em você
Sem medo do amanhã é certeza te querer
e querendo encontrar em você amor
Escleróticas azuis em mim se fazem contente
E de vão em vão surpreendo-me com a exatidão do amor
Findando em meus olhos, bocas e beijos
dias de sol viventes
noites de lua
alimentando-me de esperança
E pedindo aos céus, rogo a eternidade
Creio na verdade, suplico por teu nome
Nas entrelinhas desses versos sinto-me trestoucada
E por tamanha graça que em meu peito chama
Hei de viver triste e contente
A espera daquilo que chamo de amor
Patrícia Oliva