Para cada viver seguro
torna-se atrás na encruzilhada
Mede-se o salto com apuro
em balanços, feitos de nada
lançam-se sortes infindas
e volta-se ao mesmo destino
como gotas prenhes, desavindas
choram dias, por noites sem tino
No amor não há saber
quando se ama por paixão
eu amo, só pelo prazer
de viver em sedução
E, se por amor sou louco
se sou, ainda sou pouco
louco
eu
RuiSantos