Podes ver o sentido?
A arte de capturar, de rosas à estrelas
Com palavras, feitas de vidro
Se quebrando em invisível, até que não possas vê-las
Podes entender que o encontrado ainda é perdido?
Um sentido não sentido, nascido apagado
Morre dentro de ti, em seu coração desistido
Envolto nas lembranças que'inda tens guardado
Podes compreender que o eterno é também breve?
Como a tinta, que em curva percorre cartas
Mas não escreve, não descreve, nem de leve
O coração do poeta, de memórias intactas...