Não serei mais a pessoa que esperam cretinos.
Vou infringir todo o seu bom gosto
Aniquilar com a sua rotina cômoda.
Essa é a minha própria tragédia
O meu próprio sal que escorre pela face,
Para o bem ou para o mal.
Continuo o mesmo canalha de sempre
Apenas os objetos e bens
À minha volta que mudaram.
Só eu tenho direito de escolher o meu caminho
Vou errar, perder, julgar e ser julgado
Porém só dentro dos meus princípios.
Não se meta comigo ou sairá ferida
Meu interesse é sujo e infame
Não me dou a sentimento de amor e afeição.
Não quero ninguém
E não serei de ninguém.
M.Cardoso