Uma alma riscada
Entra no café.
Calos na palma,
Sabedoria de sé!
Sem saber tudo de nada,
Sabe um pouco de tudo!
Consciência salva
Por um cérebro mudo.
Começa uma discussão!
Assunto sem importância.
Todos argumentam,
Todos, com arrogância!
Menos o riscado... Que cedo
Fala sem cardos!
Com palavras sem medo,
Põe a culpa nos culpados!
Sem meias palavras!
Sem frases certas! Antes,
Há um homem limpo.
Sujos? São os arrogantes...
Se puderem, critiquem. Ajudem-me a melhorar!
Outono 2010
Por Domingos Nobre