Rápido corre o tempo
Quando teimamos em esperar
Ainda ontem morria em alento
Agora dá-me vontade de sonhar
Soprando ao vento
Tentei, florescer no mar
Refiz novos lamentos
Por nunca mais amar.
Tive medo de ir
De lá encontrar desilusão
Mas quero partir
Para da ignorância encontrar solidão
Agora tento sorrir
Controlar meu coração
Assim poderei reconstruir
Esta minha devoção.
Silêncio
Nada mais me afastará
Silencio
Que lá vá
Aquela terra sombria
Prendo as cartas
Num cordel e atiro-as
Ao alto mar
Para ver se me silencio
Par ver se te deixo de amar
Pedro Carregal