Os caminhos
Por que ficaram mais tristes os caminhos
Em suas bordas já não existem pés de rosas
Das roseiraras só ficaram os seus espinhos
E as poesias se transformaram em prosas
Os meus olhos já não enxergam o caminho
Que me levavam às noites tão maravilhosas
Agora eu me encontro triste e tão sozinho
E já não há perfume e nem pétalas de rosas
Os meus dias apresentam tão acinzentados
Tão diferentes de outros tempos passados
Que eram repletos de fé e de esperança
Mas talvez esta realidade seja passageira
E mesmo que eu espere uma vida inteira
Eu, ainda, hei de contemplar a bonança.
jmd/maringá, 02.01.11
verde
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