Tudo é diferente no pequeno igual de cada um de nós.
Eu estava aqui quando não estava, as vozes bailarinas faziam danças lentas e caminhavam de encontro ao sono. O mundo faz-se mudo durante a noite, eu acredito que parte de mim é a noite, as estrelas, o piar dos pássaros quando começa a cair o dia sobre a terra. Progrido demoradamente até aos meus aposentos, está frio, morto, vivo. Aquele pedaço de casa que deve ser meu, não existe mas existe, é uma pequena cama onde os sonhos são grandes barcos de razão, onde o sol bate matinal, faz-me sentir menos glacial e me desperta, vagaroso.
Eu deitei-me a pensar nas amásias nuvens do meu jardim entendimento, recolhi-me para um ensejo em que estive e não estive, o meu corpo esteve ali adormecido e vistoso, a minha mente esteve onde o espírito me conduziu.
As pequenas lágrimas do sono descem-me pela cara, acordei para mais um dia diferente… no pequeno igual de cada um de mim.
les fleurs mortes.