Há tempos tinha confessado o amor que sentia por ti. Senti-me ignorada, foram as pessoas que me taparam o teu rosto, que o via triste.
Deixas-me agora falar?
Agora que não te posso dizer que te amo, talvez me convença que te perdi para sempre.
Quando pude nada fiz para chegar perto ti, agora escrevo-te e-email.Gaguejando palavras que comi sozinha. Amo-te a a a mo tt e, não me saiam da boca, mas do coração.
E hoje tive a coragem de te dizer, que gostei de ti, da tua voz, do teu rosto, das tuas mãos, dos teus cabelos, e sentia ardume, que quente que era.
Sentia atracção, como fogo. Sentia ou sinto.
Deixaste -me falar, obrigada.
Iolanda Neiva
(muitas vezes falo só para mim,
e escrevo para que alguém me ouça)