Há rosas que caem aquando do teu suspiro.
Os teus olhos são ouro que pestanejam doçura, mas, mais uma vez teimam em deixar cair aos trambolhões aquele liquido capas de alimentar feras, aquele liquido que quando cai faz a terra tremer de frio e de medo, aquele que faz com que floresçam, envergonhados, resmas de pecados. Os teus olhos são ouro que liberta brasas incandescentes para o meio de um vulcão pestes a explodir.
E eu sou um simples mortal esperando pelo teu olhar para que me mate... és infinita nessa tua infinidade.
Olhas-me e os meus muros rendem-se a ti, conquista o meu castelo, é teu. Os meus soldados já há muito baixaram as armas, agora eu... eu... por mais que tente lutar tornaste-te a inevitável constante do meu pensamento.
Qual medusa qual venus já eles se ajoelham para te contemplar. Todos eles choram para te ter. Olha-los com desprezo. Porque achas tu que o sol se esconde por de traz das nuvens? Porque pensas tu que as nuvens choram?
És os olhos do mundo. Olha-me acaba logo com o meu sofrimento, mata-me de uma vez!
Olhos