DE BRANCO
Autor: Clos Henrique Rangel
De branco
Eu vi as horas
Passarem...
O tempo passar
Assim,
Como se nunca
Passasse.
Com se não
Fosse eterno
Passante...
E o amanhã
Fosse outro número
Que dissesse algo
Para os seres
Do mundo...
De branco
Para dá sorte
E por que gosto,
Eu passei
Passando o ano
Que foi
De novo...
Esperando
O novo ...
Como se fosse...
Os fogos
Festejam esse
Imaterial ser
Como se fosse...
Pobres homens
Escravizados
Pelo tempo
Como se ele
Pudesse ser traduzido
Em números...
A esperança
Essa que nunca
Morre
Enriquece o novo ano
Esse bebê
Que morre
Todo ano...
De branco
Eu passo
Mais um ...
E engrosso
As fileiras dos
Sorridentes,
Esperando...