*2011
O tempo corre sem esperar os personagens que o acompanha. Uns se apressam, ultrapassam os limites, esbarram no inesperado, ou “pré-visto”, visto que cada precipício oferece o inesperado, parecendo que o a vida dará várias chances.
Mas, enfim “entre tapa e beijos” atravessamos a ponte, admirando a correnteza do rio que corre lá em baixo e chegamos do outro lado com o coração palpitando de emoção, o pensamento planejando a Ano Novo, o 2011, com a mesma promessa do ano que passou: vou mudar e reformar o calendário.
O calendário surgiu desde a pré-história, quando o homem começou a se fascinar com os dias e as noites, depois com o cultivo da agricultura descobriu as estações do ano e a lua, ano lunar.
Acredita-se que, os dias da semana tiveram o lado sagrado da numeração sete, pelos judeus. Os primeiros calendários têm origem hebraica e egípcia. Lá para o não 5000 a.C. o calendário ganhou a forma de 365 dias com 12 meses. Depois de muita confusão acrescenta dias, tira dias, 455 dias, é que no ano 709 de Roma, 45 a.C. o calendário passou para 365 dias e o bissexto 366 dias e o mês de julho, em homenagem a Júlio Cesar. A história do calendário é longa, aqui só uma pequena amostragem.
O que importa é que nós estamos aqui com lua, sol, estações e a cada passagem do ano festejamos com euforia e pensamento voltado para a reforma das nossas emoções e promessas da cura da alma, sabendo que somos mais espírito que corpo. “Mente sã, corpo são”.
O sucesso baterá a porta de muitos, outros empurrarão o empecilho, alguns terão fracassos, amores e famílias destruídas e construídas. No entanto a vontade de subir cada degrau e não estacionar no primeiro é projeto primordial de todos.
As escolhas tomam o rumo da nossa vontade e querer. Má sorte ou destino? É filosofia de cada cabeça pensante, alguns não pensam se jogam de cabeça.
Levemos no pacote apenas o que deixa a consciência livre, os pesadelos mais amenos. Iniciemos o ano de 2011 com uma proposta viável a altura das nossas possibilidades, a vontade firme de não mais atravessar o ano, e, ao chegar ao final com o tédio de inutilidade.
Somos construtores da nossa história, acompanhada pela sorte e destino ou missão? Difícil a descoberta. Porém temos a certeza que a passagem é rápida e façamos dela nosso melhor courvert, o prato principal com ingredientes de qualidade, na saída à certeza que a dança foi bem escolhida e melhor inda, bem acompanhada.
Mãos a obra, cavemos o alicerce firmemos o primeiro tijolo e construamos este ano e outros que virão com o sorriso de agradecimento a Deus pela vida, e a nós pelo projeto construindo o voo alçado na direção e escolha certa.
Sonia Nogueira
Livros Publicados:
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- A Pequena May - juvenil
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