Quanta embriaguez
Quanta loucura
Mora na nossa rua
Que se chama altivez
Quanta malícia
Entre a fome e a notícia
De um pobre coitado
Que queria ser rei e diabo
Oh! Balada do desalento
Que canta a solidão
Grita ao vento
Grita ao pão
E na balada da pequenez
Que contrasta com a imagem
Morre um talento
Morre um homem
E o Mundo desaba
É quando a mentira acaba
E as verdades morrem…
Só já o vento lá mora…
Na rua abandonada
Até o passado fugiu
A casa ruiu
O jardim tornou-se um nada
Na nossa rua, que agora, se chama hora.