Poemas : 

Sem nome nem identidade

 
Quanta embriaguez
Quanta loucura
Mora na nossa rua
Que se chama altivez

Quanta malícia
Entre a fome e a notícia
De um pobre coitado
Que queria ser rei e diabo

Oh! Balada do desalento
Que canta a solidão
Grita ao vento
Grita ao pão

E na balada da pequenez
Que contrasta com a imagem
Morre um talento
Morre um homem
E o Mundo desaba
É quando a mentira acaba
E as verdades morrem…

Só já o vento lá mora…
Na rua abandonada
Até o passado fugiu
A casa ruiu
O jardim tornou-se um nada
Na nossa rua, que agora, se chama hora.


Eduardo Montepuez
http://montepuez.blogs.sapo.pt/

O meu último livro:

"O Espírito Tuga" - LUA DE MARFIM (2011)


 
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EMontepuez
 
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