Amiga, há quanto tempo eu pude ver nos teus olhos o raro brilho do qual se concebendo o amanhecer após a tempestade de ontem à noite, traçando o meu caminho em dor e medo, e nisto a vida traça ingratas fases.
O canto se aproxima do que um dia eu pude acreditar e mesmo quando a vida se mostrasse mais ingrata, o tanto quanto eu quis hoje constato ser bem superior a qualquer queda, embora cada fato nos ensine a caminhar em meio aos pedregulhos, tão naturais e mesmo costumeiros.
Pelo simples fato de existires e de estares sempre ao lado de quem luta por uma vida mais justa e feita em paz eu te admiro e tenho por ti tanto carinho.
O amor que Cristo nos ensinou, por ser libertário e ditar a solidariedade permite que se veja a imensa claridade de um novo e raro amanhecer, vertendo em alegria o que tantas vezes poderia ser sinônimo de um percalço.
A luta para que a vida se aproxime do ideal e gere a cada novo tempo uma esperança maior, presume esta fantástica lição que deve ser seguida e mesmo ou principalmente na dor que tanto nos ensina, e traz muito mais lições do que na ilusória felicidade, momentânea, porém enganosa.
Olhar para frente e perceber a luz de um novo tempo que decerto será melhor, sabendo que pelo simples fato de existires, o mundo é belo, e traz esta rara perspectiva.
E dita na certeza de um momento em claros tons, traçando em claridade o que a vida tem de melhor. A esperança de um tempo mais sincero e justo.
Que Deus nos ilumine e faça deste sonho uma belíssima realidade.
É tudo o quanto te desejo, minha querida irmã em Cristo, e posso dizer, minha GRANDE amiga.
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