Poemas -> Dedicatória : 

Um poema ao sexo e a fátima abreu

 
Oh sexo que te desmembras
Sem prazer e mais calor
De boas almas te lembras
Que deitam fora o teu tenor

Oh sexo que acalmas o homem
Deixando- o consumido no prazer
Que dás á razão
Alturas para desaparecer

Teus orgasmos duram
Nunca se sabe o quanto
Teus ares perduram
No corpo de cada canto

Oh sexo que te libertas
E te é tão difícil descrever
Homens de portas abertas
Só querem ter em seu prazer

E se o orgasmo demora
Não espera o sentimento
Libertam-se gritos de euforia
Perde-se a racionalidade em cada movimento

Depois, pronto, cá bem o kamasutra
Ensinar algo que o homem faz
Perder a razão em seu relento
Para mostrar o que se tráz

Em cada página a amargura
De alguém que fora agora usado
Para descrever em formosura
O movimento bem executado
O sabor bem largado
E o homem exercitado.


Flávio Miguel Pereira, poeta


Poema soft sobre algo não tão soft para uma amiga
 
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flavito
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Enviado por Tópico
FátimaAbreu
Publicado: 28/12/2010 15:55  Atualizado: 25/09/2014 14:51
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 Re: Um poema ao sexo e a fátima abreu
E eu amei o teu poema "soft", Flavio, amigo querido, q me acompanha já há um tempo...
Aprendi a gostar muito de quem gosta daquilo que minha escrita se propõe... E vc é um daqueles meus amigos poetas, q sabem me dar o devido valor, não apenas pela sensualidade dos textos, mas como pessoa q tm sentimentos e quer compartilhar com as outras pessoas...
Um beijo enorme, no meu poeta mais jovem...