QUE SEJA O FIM
Autor: Carlos Henrique Rangel
Tenho preguiça do nosso amor...
Esse que já foi tão dinâmico
Hoje é arremedo,
E sonâmbulo vagueia
Pelo nosso quarto.
Não há mais salvação
A esse zumbi sentimental
E nós resistimos...
E nós insistimos nesta tortura.
Ainda te quero amiga.
Façamos algo
Antes que te transformes
Em inimiga.
O que foi bonito
Provou ser finito...
Tudo nessa vida o é...
Vá embora
Que eu também vou.
Enterremos esse moribundo.
Que descanse em paz...
Quem sabe assim
Possamos ser mais...