Triste pinheiro enfeitado
Com a dor que cruzou meu caminho...
Com tantos sonhos ornados,
Nos ramos que balançam sozinhos...
Estremece pinheiro açoitado!
Pelo tempo que passou de mansinho...
Arrastam seus galhos quebrados,
A solidão que marcou meu caminho...
Viste?!...A tristeza inda me persegue!
E perseguindo, tamanha sina!
É tua sombra que à noite me aquece...
E vive em mim - a solidão -, pinheiro!
E vive quando o ano termina!
E ainda mais quando for em janeiro...
(® tanatus - 23/12/2010)