Ela, a poesia!
Sabia-se em desenvoltura e ria
Nas linhas das mãos a poesia
Versos entre dedos com euforia
Rimas tornavam-se melodia
Dizia-se fidalga noutra vida
Puta na última encarnação
Hoje é poeta de noites mal dormidas
Pra entendê-la é preciso tesão.
E na martelada do “ ão”, vendido!
O leilão foi encerrado, há um dono
Um homem digno habita seu coração!