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O sonho do Plebeu

 
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Ter o que não me pertencia sem estar roubando,
Andar em campos nos quais jamais pisarei,
Sentir o perfume do jardim real e não ter limitado o espaço para pisar,
Correr com pernas mais velozes,
Sentir o afago separado para o rei,
Mas que é meu por um instante,
Me pertence antes que os olhos sejam abertos.

A altura não precisa ser temida,
A profundidade não preocupa,
As palavras não precisam ser pensadas,
A inocência oferece a paz do momento,
Não é preciso criar,
Tudo está pronto, tudo é perfeito,
Não é preciso ter medo, estou seguro.

Sua beleza é inigualável,
Seu sorriso alegra a alma desse pobre plebeu.

Os pássaros compõem a canção mais bela,
O vento toca seus cabelos inspirados no mais precioso dos metais,
O caminho nos conduz ao nosso lugar,
Vamos sentar e ver o sol nascer.

De repente sem aviso algum,
Sem permissão para despedida,
Sem chance de um adeus.
Em um lapso incompreendido, o perfeito da lugar ao que é real,
Foi só um sonho, um lindo sonho que terminou...


José Ferreira


 
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Enviado por Tópico
RodrigoSD
Publicado: 27/12/2010 23:38  Atualizado: 27/12/2010 23:38
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 Re: O sonho do Plebeu
Gostei do teu poema.
Amigo eu sou um plebeu amargurado...