AINDA NA ÁUREA CIDADE
(Jairo Nunes Bezerra)
Recebendo a brisa benfazeja de Brasília,
Mais uma vez fito o horizonte azulado...
Sinto-me fortalecido fugindo da inércia,
E poetizando fico deveras agitado!
É que a beleza ocupa o meu espaço,
Onde uma bela rosa seu perfume exala...
E o vento circulando com descaso,
Agita-a derrubando parte de suas pétalas!
Concentro-me e sigo o meu destino,
Versejando sem tino,
Mas inebriado com a paisagem radiante!
E o ar torna-se mais frio e benfazejo,
Cooperando com o meu veemente desejo,
Que é retratar tudo... Até o vento circulante!