Sabores de diversos feitios
Que se formam no Sonho
Que insistimos em sonhar
Mas sem objectivo de o alcançar.
A fraqueza e o medo
São reis no nosso jogo
De avançar e cair
De chorar e esquecer de sorrir.
Quantas mãos ainda
Vão percorrer aquela parede fria
Que marca os nomes de quem morre
Os destinos de quem já não sofre.
Os sabores tornam-se amargos
Os medos em obsessoes,
O choro, mais que uma vida
Desta parede, que apenas nos traz agonia.