Poemas : 

Lanterna dos Afogados: poemicídios e outras mortes!

 
bóia farol meta
em desespero tudo puxa para o fundo dos abismos
o mais banal dos instintos rege por total o ser salvar-se para encontrar ponto de apoio
sobre-viver emerso ao custo do assassinato do poema quem se importa fazer da palavra poema
coisa tão banal constranger as musas
deixar em maus lençóis a poesia
tratá-la sem pudor mero suporte socorro
coisa palavra usada nos ritmos cardíacos renais venais do corpo em desespero que não quer morrer legitima defesa gosto gorduroso da vida...

 
Autor
marcusmatraga
 
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