Escreve-me sons que te descrevo
agora que provei do meu ser.
E, agora que me deste a provar de mim
sei, sem ao certo ter a certeza,
o que a ti te corre nas veias
pelo meu sangue dilatadas!
Dita-me o que de ti preciso ouvir
e sem que fales ou grites
(pois não sei se deveras existes!)
basta apenas que mo dês a saber.
E esse sonho que me afogenta o corpo,
viciado por ser que nem eu sei,
deitado está ... esperando ...
o dia amanhecer; o sol acordar,
que o sonhador vive além da fantasia
e nela se espeta para todo o sempre.
E se alguma noite não dormiste
sustém pois, o desespero do sono.
que te não quero ver lamentar ou sorrir
sempre que o sono, a mim, me abandonar.
cdjsp