Que o Espírito do Natal
Esteja sempre presente em nossos lares,
Em nossas mentes e corações
Trazendo a paz e a harmonia,
Sensibilidade em perceber as diferenças
Sabedoria ao fazer nossas escolhas
Irradiando luz em nossos caminhos
Solidariedade para ajudar os necessitados
Serenidade para aceitar as mudanças
Renovando a energia de nossas baterias físicas
Recarregue as vibrações positivas
Apazigue os nossos espíritos inquietos
Saudando a cada um dos presentes, como irmão
Alimente com o vinho e o pão,
A sagrada ceia da noite de Natal
Vivendo no limite das possibilidades modernas
Descarregue agora o fardo dos nossos dias cansados
Doe o que tem de mais precioso: o gesto de amor.
Presentes abertos, lágrimas e sorrisos
Lembranças queridas, aperto no peito
Mas, sempre uma vida que re-nasce
A todos nós, um brinde fraterno
E um humilde agradecimento
Pelo fato de:
Sermos o que deveras somos,
Humanos, demasiado humanos
De querermos mais do que necessitamos
Humanos, demasiado humanos
De suportarmos o que padecemos
Humanos, demasiado humanos
De vivermos o que podemos,
Humanos, demasiado humanos
De lutarmos pelo que acreditamos
Humanos, pois somos demasiado humanos
AjAraújo, o poeta humanista, poema de Natal, inspirado em Charles Dickens e em G. F. Nietszche, escrito em 24 de dezembro de 2010.