Papai Noel, escrevo-lhe êste bilhete
Como na infancia eu fazia
Colocava no meu sapatinho e sonhava
Mil coisas meu cérebro maquinava
Na bendita infancia que se foi
Hoje no palmilhar da vida ardua
Tendo percorrido parte do asfalto da vida
Procuro manter um diálogo com Papai Noel,
Mas não encontro o Papai Noel,
Da minha infancia querida
Os trampolins,os espinhos da vida
Poluiram minha mente,hoje amadurecida
A humanidade vive em guerra diária
Ninguém dá um mergulho interior
Apenas propalam sem nexo ,duas palavras
"Paz e Amor"
Soltas ao vento,perdem-se na poluição
Circulam no carrocel da vida
Papai Noel,veja o mundo atual
Você próprio se sente injusto e mau.,
Diante de tanta Hediondez
O amor,transformou-se em comercio
A sinceridade deu lugar a falsidade
E no meio desta erosão humana
Estou eu,meu papai Noel..
Pedindo-lhe apenas um vidro de Mel
Para banhar a Humanidade
Assim ,adoçar a crueldade
E acreditar,na doce vida ,Papai Noel
Teresina,23 de Dezembro de 2010
Virginia Alencar
virginia Alencar