Homens longe…
Como as arvores que brincam zéfiros na talha durante o sol.
As mãos são feitas de peito quando acenam verde o dia.
Dos olhos desacertados vindos da ribalta untuosa remanesce a orfandade.
Quantos ventos morrem sem abraçar o mar…
Os homens são cinco estrelas…
Como os hotéis altos que acerejam poentes rubros.
Dolorosamente proíbo os teus búzios cantando as estrelas, luas, praias e lagos.
Cénica uma entoação gelada finge urgente o amor próximo…
Um corso de mãos apertadas, de fado e espuma e fundo,do fundo, um oceano que inaugura o principio do fim do mundo.
Os homens são despojos a caminho da incerteza.
Rendimentos mínimos, desprezíveis, ignorantes…
Miseráveis quando á sorte calha um quando em morte…
Era um tipo cinco estrelas!!!
Dizem…
Como os hotéis altos que acerejam poentes rubros.
Que olhamos, sumptuosos, aparentes…
Encobrindo nas traseiras sujas …
As cinco estrelas que estão na frente.
Os homens são o longe.