Luso-Poemas
 
Poemas : 

Elas são tantas

 
Elas são tantas,
tão desamparadas.

Olhar vazio em tempo vazio.

Espectro negro
que as envolve

E eu sem nada poder fazer!

O tom da minha voz
não chega alto...
Quase emudeço só de as olhar.
Aqueles olhos pedintes
de tão pouco, mas tanto.

É a fome, horrível verdade,
é a luxúria que contrasta,
a frieza de quem gasta
é a raiva de quem sofre,
é a dor de quem morre!

E eu sem nada poder fazer!


Rosa Maria Anselmo

http://ocantodarosa.blogspot.com/

 
Autor
rosamaria
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1008
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Perdi correntes feitas de contas
Delicado véu
Baila a luz... (poema editado em 11.11.07)
Rebusco nos meandros (publicado em 22.02.2008
Alberto Estima de Oliverva - Deixaste-me sem abrigo Poeta!
Aleatórios
Na voz sombria de quatro paredes
Pari-te em dor, sangue
Dói-me as entranhas
Despi-me de mim
Jogo de palavras
Favoritos
Notas íntimas
Não existem palavras
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Tália
Publicado: 03/09/2007 16:50  Atualizado: 03/09/2007 16:50
Colaborador
Usuário desde: 18/09/2006
Localidade: Lisboa
Mensagens: 2489
 Re: Elas são tantas
Infelizmente elas são cada vez mais...
E por muita vontade... o que nós podemos fazer?

Beijos

Gostei muito

Enviado por Tópico
goretidias
Publicado: 03/09/2007 21:39  Atualizado: 03/09/2007 21:39
Colaborador
Usuário desde: 08/04/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 1237
 Re: Elas são tantas
Pois... que lamentável não podermos mandar no mundo!
Bjs

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre