Por uma lágrima escondida
Foram me logo julgar
Por fim não encontrei saída
Por isso consegui-me matar
Fiquei perto da tristeza
Das cartas da solidão
Que esqueci-me da beleza
Do meu coração
Por querer ser alguém
Foram-me aprisionar
Sozinho e sem ninguém.
Em alta maré, mas sem mar
E as ondas, que ondas...
Que me foram afogar
Foram longas, foram longas...
Acabaram por me matar
Ai prisioneiro escondido
Com lágrima submersa
Escondeste teu sorriso
Para cumprir tal promessa
Fico longe do meu pranto
E adopto a realidade
Para meu grande espanto
Perdi a liberdade
Pedro Carregal