Acordo em outro corpo,deixo a água fria
Inundar minha consciência,cada reentrancia
Sonha com o vazio atingindo-me no escuro
Para enlouquecer e morrer todas as tardes.
Sou um profeta deprimido,minha visão infame,perversa,
Não vai além do túmulo onde cada vez mais fundo
Torno-me alheio e irmão de sombras infantis.
Refugio-me na convenviente síncope,
Entorpecido eu então sangro ate que toda sala Inunde-se em tristeza negra,
Cada doença e memória.
Acordo em outro corpo,agora feminino,
Plácido,suave,deslizo dos seios até os pequenos lábios.
Novamente,mergulhando para não despertar completamente
E chorar ao redor de labirintos e estranhos caminhos
Ressucitando através de novas formas de sofrimento.