Se um dia a maior das minhas razões for a loucura. E o meu cérebro enclausurado não saiba fazer das palavras uma rima. De um dia eu demente e esquecido, trazendo no bolso o tempo do velho relógio sem ponteiros, não me esqueça de olhar os teus olhos.
E condensadamente numa voz rouca e profunda saiba dizer: “São azuis…”
E saiba também morrer no segundo a seguir... Com um sorriso nos teus lábios...