Todo o amor, que me tens dado,
guardo-o no coração, enlevado…
É como o carinho, que a ofertar,
quisesse do afecto um beijo deixar.
Em cofre de marfim está guardado,
que no teu colo sinto-me abraçado…
E no silêncio do que possa parecer,
as rosas do amor, que as viu nascer.
E acaso sou eu, teus olhos a guardar,
confesso… sim… sinto-me apaixonar…
É como se o céu descesse até mim,
e em branca alvura, trouxesse-me a ti.
E por todo o lado Narcisos a corola
expõe; e o mal, se existe… estiola…
Menos o nosso amor, que é eterno,
persistente no querer e muito terno.
Jorge Humberto
14/12/10