Ai pesquisei-te
Em fotos
Em retratos
Em diários
E poemas
Escritos sem problemas
Escritos
Para amar!
Encontrei
A Morte apenas
Nas letras
Nos vendavais
Curtos e banais
Em dias
Em prosa
Ai, ai, é
É, és
Tu
Amor
Palavra
Tu
Escrita
És calma
Tu és tu
Eu sou eu
Para um momento tardio
Em que perdi o brio
Sem morbidez alguma
Era antes alegre
Agora quase sou feliz
Mas choro às letras
Mas choro por ti
Outra, outra caminhada
Diversa
A terra inquieta
As raízes do olhar
E agora? E agora?
Morre amor
Em entristecer
Calma do frio
Roubaste-me o brio
Senti-o
Matas-te-te em mim
Ai adeus
E não voltes
Pois contigo irei fugir
Adeus e nunca mais voltes
Amor, ambos, vamos nós partir
Sem nunca desistir
Destino a cumprir...
Pedro Carregal