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Para ser poeta

 
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Para ser poeta

Para querer ser um simples poeta
Tem que ter estes pequenos traços
Vaguear em sonhos pelos espaços
E não conseguir alcançar sua meta

Às vezes pensar que é um profeta
Prevendo muitas vezes o fracasso
E quando alguém lhe abrir os braços
Correr do cupido, com medo da seta

Não entender os mistérios da vida
E o motivo de qualquer despedida
Lamentando a sua falta de sorte

É gostar muito de todos os animais
Não entender a tortura que se faz
Que muitas vezes os levam à morte.

jmd/Maringá, 13.12.10










verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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