Porque tens rumores de sim e de ventre no incontestado…
Limo de seda, crepúsculo escoante de magma represo,
furacão calcinante de fuso e fusão em esforço anelado
Sismos de lava regam os centros deitados de frente.
Assim pelo meio da cama acontecias…
O teu barulho é uma serpentina rosácea de falsa inocência e um…ai, que mordes os lábios a gemer os lençóis, a comer sensações, a beber indecência.
Não te preocupes com rima do corpo em quadro, em quadra, em sextilha matinal antes do ir…
Que vou contigo nas pernas, no peito e em tudo florescido aí dentro.
Que de te pensar e levar e te ver… vir…
De novo o topo da saia ajusta a coxa justa de ser...
Músculo , seio, saia, sei-o e anseio de te ter…
Ah que até no fogão, no chão em todas as rimas de ão e até no saguão, com sabão, sabonete, lamurias e dós, cedros e citaras pela noite tântrica...
Fecundamos os corpos com sexo sem rima, sem pudor… sem semântica.
E batem nas paredes ao lado, o prédio num chiuuu!!! Católico… e tu num arfo felino de ahhhhhh!!! mais alto... num grito cálido quase alcoólico!
Vais descalça pela cozinha e fazes café…
Fazes amor, não fazes favor…não fazes por fé.
Daí tua barriga vazia de ser ninho com colo no útero.
Mas cheia de ser, por ser por prazer e não fazeres luto.
Ventre por ventre, manifestação, de vida e de voz...
Sem geração, tens a barriga cheia de nós.