Espalhei letras no meu jardim
Suplicando a orientação da natureza.
Passados alguns dias, enfim,
Deparei-me com uma bela surpresa!
Lá no canto do jasmim
Aflorava em branco, “Amar”!
Contente com o que vi,
Pelo dia seguinte não conseguia esperar;
Levantei-me bem cedo – com certeza,
Com a inspiração de mais ler,
E brotava então, a palavra “Beleza”
Lindamente manifesta pra eu ver!
Todos os dias eu lá ia perscrutar -
Tendo a convicção de serafim,
Em azul vi teu nome a cintilar,
Afável e a manifestar-se a mim!
Tanto vocábulo a desabrochar
Tamanha sabedoria e ligeireza –
Dar, emanar, florir e gloriar
Contribuíram prá minha riqueza
Olá Esquilinho!
Concordo com a Florbela Espanca: Amar, amar perdidamente...