No nevoeiro da manhã pela lua minguante
Através das matas, ela se levantou
Com uma espada sagrada, cortou os frutos
Cavou a raiz da medonha mandrágora
Trilhe meu caminho até o fim do verão
Este legado eu deixo a você, diz ela
Você verá que pode a sempre-viva
Tornar-se cobre e murchar até ficar cinza
Próximo às colunas de pedras
Olhos de atropina sorriram para mim
Sentado numa lenta vertigem
As areias do tempo formam um outro sonho
Não há amor sem sacrifício
Nada nasce sem decadência
O beijo final é de algum verme
Na carícia fria do solo para descansar
Nós nos deitaremos