A harpear pelo fundo pingado da furna
Nos paraísos submersos do inatingível…
Onde louco nem o sol ousa incertos pareceres, amoras…
Um verde rugido cascata, cumes, unicórnios, sagitários e peras extasiadas no suspenso do campo eterno onde brindam clorofilas vontades…
Existir.
Taciturno, o transparente sombreia no vagar centelhas magnificas onde o homem chorou…
Somos fósseis, nada além…
Sobe a noite que não cai submissa aos dias em fim.
As sinónimas metamorfoses exultantes da lua despertam cigarros, cigarras, silêncios dos passos perdidos em busca do corpúsculo morfológico que nos pensa a pensar…sem mais e depois dispersa-se o peito, os olhos, o musgo…
Cometas, super-novas, pequenas feiticeiras, brisas calmas e estrelas cadentes.
Não há nada que valha o só.
Orvalho a madrugada narguilé no fumo dos tempos onde éramos tantos.
Agora…cometas.
Que me sejam o céu dos espaços vazios, os fios de ouro das manhãs sublimes, aquelas coisas que não sei dizer sem saudade...somos fósseis, nada além!
Parto então.
Do que trouxe aos demais foi por amar.
Ás vezes, absinto pensar em versos cirróticos…
Os poetas são uns filhos da puta!
Não sabem o só, não amam as cores.
A harpear pelo fundo pingado da furna
Nos paraísos submersos do inatingível…
Onde louco nem o sol ousa incertos pareceres, amoras…
Um verde rugido cascata, cumes, unicórnios, sagitários e peras extasiadas no suspenso do campo eterno onde brindam clorofilas vontades… existir, insistir...
Paraíso.