(meus filhos)
dulcina
se o vosso corpo cresceu
a culpa não me pertence
que disso não tive parte.
bem queria que fosse eterna criança
sempre sorrindo, quando dormia,
e que me acordava assustado
quando soltava um soluço mais profundo.
nara
você é tão doce
quanto aquela flor em botão
que eu plantei um dia,
no folha verde-escuro
do cactos que cresceu
no quintal de nossa casa.
a flor não sei se abriu;
o cactos não sei do seu fim.
também ele era tão sério,
tão sisudo!
yago
cada instante de silêncio
não dava uma resposta
para o vácuo que havia.
você era o nada que existia!
chegou choroso, bravo,
broto murcho de roseira,
era um espasmo de agonia.
realce de magia?
não, não era uma ausência,
era fruto que vem de dentro
na essência do amor
que do coração explodia.
Leia de Wagner M. Martins
FALA, FILHO DA MÃE!!! - Capa Paulo Vieira
UM BICHINHO À TOA. - Capa: Camilinho
Participação:
Livro OLHA PROCÊ VÊ! de Elias Rodrigues de Oliveira
No prelo:
UM INTRUSO NO QUINTAL