os corvos

viva a liberdade de se dizer com verdade do que se gosta e do que não se gosta também.

infelizmente, nem sempre sinto essa verdade nos comentários aos textos,o que é uma pena.mas deve ser só impressão minha...

obrigada pela tua opinião.

um abraço.
alex

sim.theo amava incondicionalmente o seu irmão.era amor verdadeiro,não banal,não fingido ou simulado.
já com gauguin,por exemplo,a relação de van gogh não era propriamente "harmoniosa",mas nem por isso menos “verdadeira” e frutífera em termos artísticos.

abraço,varenka.obrigada pelo comentário.
alex

p.s.:aqui ficam duas obras de outro génio,gauguin,que ilustram de certo modo a amizade na diferença entre os dois pintores.

os olhos dos amigos são sempre pintados pelo carinho e nem sempre pela objectividade.mas quando a amizade é sincera e totalmente desinteressada,à verdade já se desconta essa parte.

o meu obrigada,ricardo,pelo teu carinho que tento retribuir da única forma que sei e já bem conheces.

um beijo daqui.
alex

devo confessar que verdadeiramente me esforço para não cair nessas "verborreias" de que falas...pelo menos isso tento!rs...se o consigo ou não,dependerá também dos olhos de quem ler,certamente.mas não retiro a mim mesma ,para o bem e para o mal,qualquer responsabilidade.

obrigada por seres exigente.nada melhor para alguém que quer crescer na escrita do que um leitor exigente.

abraço,
alex

bem...não sei o que a abundância de comentários ou a sua ausência diz da humildade do escritor.o que me diz dessa mesma humildade é a consciência de que ainda não se fez tudo o que se pode fazer e que se pode sempre melhorar.
quando se pretende "voar" com a escrita temos de ter consciência de que praticamos uma actividade em que utilizamos um material/ferramenta essencial:a língua.acreditar que a podemos usar melhor a cada dia implica trabalho,auto-crítica feita com verdade e confiança na auto-superação.e claro,humildade.mas nunca preguiça ou auto-engano.nunca satisfação face ao elogio fácil,ou desistência face à crítica ou até mesmo face ao silêncio ou ao desdém.

eu por mim ainda estou a aprender a andar e considero ser isto um trabalho apaixonante mas também exigente.
um dia talvez as minhas palavras até pareçam que voam.

continuação de bom trabalho para ti e obrigada pela leitura.

alex

se o trabalho de van gogh dependesse da crítica ou da aceitação bem que ele não teria passado do primeiro quadro. não é fácil sentir-se só e mesmo assim empenhar-se no que se faz superando todas as dúvidas e frustrações.
mas haverá algo que seja arte e seja simultâneamente refém das conveniências,dos comodismos e das facilidades?

um abraço,vania.e força .

alex

entre a lucidez e a loucura existem sempre os olhos e as bocas de quem delas fala.
o tempo ajuda a olhar para trás com novos olhos e a mudar os olhares ,os conceitos e "as falas".pena que nem sempre ajude,ainda assim, a olhar para si mesmo e para o lado e ,ainda menos, a olhar para a frente.

hoje em dia é "fácil" apreciar van gogh e gauguin,por exemplo.mas nada que fosse fácil e evidente na época em que ambos pintaram.

"os corvos" foi o último quadro pintado por van gogh antes de morrer.a ele e a todos os visionários incompreendidos do passado e do presente,a minha modesta homenagem e a minha quase que necessidade de lembrança permanente de que a flexibilidade e criatividade de pensamento e da sua expressão é essencial ao trabalho do presente e à construção do futuro.

um beijo,
alex