Para minhas dores
Seu sorriso
Para meus achaques
Suas mãos
Para a amargura da vida
O meneio dos seus quadris
Para não te perder, minha deusa
Faço oblação
Para as futilidades da massa
Suas ideias autênticas
Para não chafurdar em desgraça
Nossa lassidão latente
Para os dias de solidão
A memória de suas curvas
Para dias entre multidão
Sua voz, aos meus ouvidos, em música
Para acreditar em mim
Saber que minhas mãos te tocaram
Para acreditar em deus
Ter ao meu lado você: presente raro
Para não duvidar da vida
A vida viver sem peias
Para quebrar os grilhões da hipocrisia
Buscar em seus olhos a centelha
Para a cura do que não tem remédio
Tal qual meu inquebrantável furor
Buscar em pétalas de Rosa
O amor de meu amor
A cura para os meus males
É viver em ti
O homem que de fato sou