Subtraído coração dividido, em duas partes separado minguado entristecido, metade do outro lado busca afago, mal me quer e não quer ser por mim amado, afastado de mim pelo destino infame e cretino, abandonado coração desmembrado abolido de uma vida, sensação doída a dor da partida, para sempre perdida paixão rima com a ilusão e é prima da solidão, querer tanto bem à alguém nos faz reféns do amor, nos aproxima da dor perto da decepção, será que é certo fazer de meu coração altar e adorar alguma fulana, que diz que me ama e por traz me engana? juntos somos dois na imensidão separados estamos sóis na solidão, pobre coração arruinado violado por uma paixão nenhuma, ilusão vertigem bruma.
Li uma primeira vez, depois reli de um só fôlego, como o poema requer, e fiquei encantado. Melhor se percebe a melodia, e as próprias ideias, lendo e declamando a jeito de "rap". Merece o meu pleno aplauso.